PPP Diagnóstico


Neste ano, nosso Projeto Político Pedagógico ainda está em construção. Atualmente estamos elaborando o Diagnóstico, tendo como base o Marco Referencial construído em 2013.
Nesta fase, devemos considerar os aspectos que hoje contribuem ou dificultam para o alcance dos desejos expressos no Marco Referencial. O documento que orienta a construção do diagnóstico pode ser encontrado neste link.

Pedimos a comunidade que leia e, se sentir necessário, faça um comentário anônimo com sugestões de alteração, acréscimo ou supressão, mas não esqueça de dizer sobre qual item é seu comentário.
As sugestões serão levadas para a equipe de sistematização que, como sugerem as orientações da Secretaria da Educação, deve envolver os professores e não apenas a equipe diretiva.
Fiquem à vontade! Leiam, comentem, participem!

Diagnóstico


1 O Trabalho com o Quadro de Saberes Necessários

                     Percebe-se que em nossa unidade escolar, o aprofundamento dos estudos acerca do Quadro de Saberes Necessários tem contribuído para o uso deste documento norteador e sua concretização na rotina escolar. Além disso, o trabalho com a Proposta Curricular é favorecido pelos espaços disponíveis na escola (estrutura física) e pela disponibilidade dos materiais, que também auxiliam para a efetivação do trabalho com o QSN pela equipe docente, cujo envolvimento e empenho são inegáveis.
                     Em contrapartida, observa-se que as famílias ainda não possuem conhecimento sobre o QSN e sua importância e que há profissionais, ainda que poucos, que não utilizam o documento no dia a dia em seu planejamento. Outro aspecto a ser salientado diz respeito à falta de um computador moderno com acesso à internet para que os professores, a partir dos eixos e saberes propostos pelo QSN, possam efetuar pesquisas sobre possíveis atividades de acordo com cada faixa etária.
                     Conforme apontado anteriormente, a escola dispõe de espaços diversificados. No entanto, foi analisado que a brinquedoteca muitas vezes não é reorganizada pelos professores ao final da atividade, prejudicando os próximos usuários do ambiente e, em consequência, a execução das atividades propostas.
                     Do mesmo modo, tendo em vista a importância dos saberes apresentados pelo QSN e o empenho dos profissionais para que haja efetivamente a apreensão dos mesmos por parte dos educandos, observa-se que a quantidade de alunos por sala causa prejuízos ao processo. Tal situação se dá pela dificuldade em atender cada educando em suas especificidades quando o professor necessita desdobrar-se em sala de aula.
                     Em suma, o trabalho com o Quadro de Saberes Necessários tem se efetivado em nossa escola, mas ainda há aspectos a serem corrigidos para favorecer a implementação da Proposta Curricular da rede municipal de ensino.


Necessidades:

  • ·         Apresentar a Proposta Curricular/QSN às famílias dos educandos;
  • ·         Efetivar o uso do QSN no planejamento escolar por todos os professores;
  • ·         Adquirir e disponibilizar um computador que possibilite acesso à internet para os professores;
  • ·         Conscientizar todos os professores para que mantenham a brinquedoteca organizada após o uso;
  • ·         Propor formas diferenciadas de organização dos alunos.





2 Os Tempos e Espaços

                     Com esforços da gestão, coordenação, professores e demais funcionários, percebe-se que os anseios expressos em nosso Marco Referencial estão perto de se concretizarem. Os espaços disponibilizados aos educandos contribuem para que estes se sintam parte integrante do processo ensino-aprendizagem. A unidade dispõe de diversos ambientes educativos como Centro de Incentivo à Leitura, Brinquedoteca, pátio interno, parques, entre outros espaços que são utilizados frequentemente na rotina escolar, sempre havendo a primazia do lúdico e favorecimento da criatividade. Outro aspecto positivo é o planejamento de atividades diversificadas para cada faixa etária e para crianças com deficiências, havendo o respeito aos tempos de vida dos educandos.
                     No entanto, alguns profissionais não se organizam e deixam de avisar quando irão se ausentar e, em consequência, tem seus alunos remanejados. Observa-se que quando os pares não tem ciência da falta de um dos educadores não tem tempo hábil para replanejar a rotina e, portanto, tem menos condições para receber alunos de outra turma com respeito a seu tempo de vida. Do mesmo modo, a falta de um professor volante prejudica o atendimento dos educandos que, em sua ausência, precisam ser remanejados.
                     Além disso, tendo em vista a gama de espaços disponíveis na unidade, mostra-se imperativo que haja organização por parte dos profissionais para que tais ambientes estejam sempre em condições de uso para os próximos frequentadores.

Necessidades

  • ·         Conscientizar os profissionais da obrigatoriedade de comunicar ausências com antecedência, tendo em vista o artigo 29, inciso V da Lei Nº 6711/2010 (Plano de Carreira);
  • ·   Conscientizar todos os professores para que mantenham os espaços de uso comum organizados após o uso;
  • ·         Propor estratégias para minimizar os efeitos do remanejamento de alunos em decorrência de faltas do professor.


  
3 A Metodologia de Ensino


            Observa-se que a Metodologia de Ensino praticada em nossa escola aproxima-se sobremaneira da almejada em nosso Marco Referencial, graças a diversidade de atividades, espaços e materiais didáticos oferecidos e utilizados pelos profissionais da escola. Com estes ambientes e recursos pedagógicos o professor tem a possibilidade de desenvolver seu trabalho, inclusive estabelecendo parcerias pontuais com profissionais da saúde que compõem o Programa Saúde na Escola.
                Além disso, outro aspecto positivo é o planejamento das ações pedagógicas e a busca pela adaptação de atividades de acordo com a faixa etária, sempre com respeito aos tempos de vida. Com isso, a ludicidade permeia a Metodologia de Ensino, havendo a constante abordagem de temas atuais e cotidianos das crianças e considerando seu conhecimento de mundo.
                Em contrapartida, percebe-se que a metodologia sofre prejuízos em consequência do elevado número de alunos atendidos por cada professor, já que as intervenções junto aos educandos não são realizadas com a frequência devida. Tal situação é agravada pelo remanejamento de alunos de outras turmas quando ocorre a ausência de um professor. O aluno recebido muitas vezes não é da mesma modalidade ou nível de ensino, fazendo com que o professor readaptar não só a atividade proposta, mas sua metodologia para atender o educando recebido por ele.  Outro aspecto analisado diz respeito ao mobiliário oferecido em algumas salas de aula, que, em decorrência do peso, inviabilizam a movimentação e criação de agrupamentos variados.
                Do mesmo modo, observa-se que muitos familiares têm como modelo educacional aquele pelo qual passou em seus anos de formação, não compreendendo a Metodologia utilizada pelos professores. Em consequência, há a não valorização das ações pedagógicas por parte de alguns pais. Diante disso, muitos professores acabam por se voltar ao tradicional para satisfazer a família da criança e minimizar conflitos.

Necessidades

  • ·      Propor uso de espaços alternativos para favorecer agrupamentos diferenciados;
  • ·      Esclarecer os familiares dos alunos sobre a Metodologia de Ensino utilizada para que, compreendendo a mesma, possam apoiar as ações pedagógicas;
  • ·       Ampliar a parceria com o Programa Saúde na Escola.



4 A Relação Professor-Aluno/Disciplina

            Nas relações entre professor-aluno, busca-se frequentemente estabelecer o respeito mútuo, não apenas na sala de aula, mas com todos os envolvidos no processo educativo (demais profissionais da unidade). São propostas atividades diárias, como brincadeiras, rodas de conversa e leitura deleite, que mostram às crianças como viver em sociedade. Tem-se observado poucas situações de conflitos na escola e a busca constante de novas estratégias de intervenção quando tais eventos ocorrem.
O professor assume então uma postura mediadora, procurando minimizar as circunstancias conflituosas. Em consequência, há a valorização do processo ensino-aprendizagem e da constituição de um ambiente harmonioso por parte dos envolvidos.
No entanto, os educadores encontram dificuldades em obter apoio dos familiares que, muitas vezes, não se comprometem em zelar pela frequência das crianças. Com isso, o aluno não apenas tem seu desenvolvimento escolar prejudicado como deixa de criar um vínculo com seu professor e seus colegas de turma.
Do mesmo modo, observa-se que não há apoio dos pais em situações de conflito, a fim de corroborar com as ações da escola, complementando e valorizando as intervenções dos professores. Tal situação provém do fato de que muitas famílias estimulam o uso da violência na resolução de conflitos ou apoiam a criança quando a mesma utiliza agressividade ou perrice para alcançar o que deseja.


Necessidades


  • ·         Conscientizar as famílias sobre a importância de zelar pela frequência dos alunos, tendo em vista seu direito assegurado por lei;
  • ·         Conscientizar os pais da necessidade de resolver conflitos entre os alunos por meio do diálogo.



5 A Avaliação da Aprendizagem

            Tendo em vista o expresso em nosso Marco Referencial, pode-se afirmar que a Avaliação da Aprendizagem almejada está perto de se concretizar. Isto se deve ao fato de que os professores são conscientes de que é essencial considerar os conhecimentos prévios dos educandos, valorizando-os neste processo. Além disso, faz-se uso do registro de aspectos observados no dia a dia, colaborando para uma avaliação reflexiva que favorece o replanejamento da rotina.
No entanto, observa-se que alguns professores utilizam a comparação como base de seu processo avaliativo entre os educandos. Do mesmo modo, poucos professores proporcionam momentos de auto avaliação junto aos educandos e muitas famílias apresentam dificuldades em interpretar a legenda presente no Registro Síntese. Observa-se ainda que muitos pais não conseguem perceber e valorizar a evolução dos filhos.


Necessidades


  • ·      Conscientizar os professores sobre a necessidade de avaliar o desenvolvimento do educando sem compará-lo com os pares;
  • ·         Favorecer momentos de auto avaliação junto aos educandos;
  • ·      Esclarecer os pais sobre o uso da legenda presente no Registro Síntese e o desenvolvimento dos educandos.


6 A Hora-Atividade


            Os momentos de Hora de Atividade Docente têm sido favorecidos pela criação de espaços formativos, onde acontece a discussão sobre estudos de casos. Tais ações garantem a troca de experiências entre os educadores bem como a reflexão sobre a prática educativa, com a proposição de soluções e compartilhamento de atividades.
                Graças ao planejamento da coordenação pedagógica, de maneira construtiva e dinâmica, os temas discutidos estão de acordo com a realidade vivenciada, visando a qualidade do processo ensino-aprendizagem.
No entanto, observa-se que não estão sendo oferecidas oportunidades suficientes de discussões a respeito dos problemas em sala de aula de modo a auxiliar a prática do professor. Além disso, percebe-se que em várias ocasiões o planejamento das coordenadoras é alterado por demandas da Secretaria da Educação, seja pela necessidade de leitura de um documento ou mesmo pela convocação das mesmas.
Outro aspecto apontado diz respeito ao espaço disponível para o encontro, que não é suficiente para atender a demanda de professores. A lotação do ambiente torna a Hora-Atividade desconfortável e até mesmo estressante.


Necessidades


  • ·         Oferecer mais momentos de discussão acerca das dificuldades encontradas nas salas de aula;
  • ·         Envidar esforços para a ampliação da sala dos professores.




7 O Trabalho com a Inclusão


A equipe escolar tem proposto espaços de formação contínuos, inclusive em Hora-Atividade, visando o atendimento das crianças com deficiência. Tais ações contribuem para o fortalecimento do trabalho com inclusão da escola. Além disso, os demais profissionais são envolvidos no atendimento a estes educandos, auxiliando o professor, eliminando barreiras e preconceitos, que são essenciais para o desenvolvimento pleno de todas as crianças.
Compreende-se que não é o aluno que precisa adaptar-se a escola, mas sim o contrário, sendo que a instituição de ensino deve assegurar os direitos humanos e garantir uma educação de qualidade.
Observa-se que assegurar a igualdade de condições para o acesso e permanência na escola, sem qualquer tipo de discriminação, é um princípio garantido por nossa Constituição. Tal direito também está presente em outros documentos como o ECA, LDB, Declaração de Salamanca e outros decretos e resoluções que regulamentam a inclusão da criança com deficiência nas classes regulares de ensino.
Porém, assegurar todos esses direitos tem sido um desafio para as políticas públicas e, consequentemente, para a escola. Isto porque não basta garantir a matrícula dessas crianças nas classes comuns, é preciso oferecer uma educação de qualidade. Outro ponto a ser analisado é a falta de aceitação por parte da família diante da deficiência da criança ou mesmo o fato de não informar tal deficiência no ato da matrícula, dificultando o planejamento da equipe para receber o aluno de modo eficaz.
Nossa escola ainda não está preparada estruturalmente para receber crianças com deficiência e, entre os professores, existem muitas dúvidas, incertezas, questionamentos e conflitos para lidar com essa realidade. Percebe-se que faltam recursos materiais para o atendimento da criança, bem a presença de uma pessoa especializada para suporte ao professor. Do mesmo modo, o professor de educação especial, que atua na sala de AEE e acompanha a escola, muitas vezes deixa de compartilhar com a equipe docente possíveis intervenções para lidar com o aluno deficiente, causando frustração e a sensação de falta de amparo.


Necessidades

  • ·         Favorecer mais espaços formativos para estudos acerca das deficiências e intervenções possíveis;
  • ·         Buscar maior apoio por parte do Professor de Educação Especial;
  • ·         Estreitar a relação escola-família.


8 O Perfil dos Professores

A equipe docente se mostra dedicada e comprometida com seu trabalho, o que contribui para a concretização o exposto no Marco Referencial. Há preocupação e busca contínua pelo desenvolvimento dos educandos, bem como as trocas de informações e de objetivos entre os professores.
Quanto à necessidade de qualificação e capacitação, observa-se que muitos profissionais buscam uma formação continuada, seja pela rede municipal de educação, seja por meios próprios. No entanto, observa-se que boa parte dos educadores fazem cursos, mas não compartilham o que aprenderam com os pares.  Além disso, há educadores que não conseguem aperfeiçoar-se em decorrência da falta de tempo ou estímulo, sendo que tal compartilhamento de informações poderia favorecer sobremaneira a qualificação e capacitação do grupo.
  

Necessidades

  • ·         Estimular a participação dos professores em espaços formativos;
  • ·         Oportunizar o compartilhamento entre os educadores de conhecimentos adquiridos em cursos e outros espaços formativos.


·          

9 O Perfil do Professor Coordenador Pedagógico

As coordenadoras pedagógicas tem apresentado comprometimento com seu trabalho, sendo capazes de exercer suas funções com organização, presteza e de forma humanizada. Além disso, se mostram capacitadas, com uma visão globalizada e atualizada, recorrendo sempre à pesquisa em busca de informações, seja para sua prática, seja para o auxílio aos professores.
Outro aspecto relevante diz respeito ao bom preparo para a mediação de conflitos e à condução do trabalho pedagógico, sendo que apresentam decisões claras e firmes, atendendo às necessidades dos profissionais da unidade e de seus educandos. Assim, observa-se que as professoras coordenadoras pedagógicas tem desempenhado satisfatoriamente seu trabalho, atendendo às necessidades da comunidade escolar e, consequentemente, aos anseios expressos no Marco Referencial.
  
 Necessidade


  • Manter as ações e a postura apresentada atualmente


10 O perfil da direção


Acredita-se que o perfil da direção é o que mais contribui para a concretização do Marco Referencial e o bom andamento da escola. Diante disso, a direção mostra-se sempre presente nos assuntos da rotina escolar, respaldando a equipe e tornando as práticas docentes realmente funcionais, além de agir com transparência na gestão de pessoas e de recursos.

Necessidades 

  • Manter as ações e a postura apresentada atualmente


·          
11 O Perfil dos Demais Profissionais

Percebe-se que cada profissional, em sua área de atuação, tem contribuído para o bom andamento do trabalho e, em consequência, para o desenvolvimento das crianças. Grande parte mostra-se dedicada e responsável, procurando atender com respeito e atenção as necessidades dos alunos e dos colegas de trabalho, contribuindo para um ambiente de contínuo aprendizado atendendo.
No entanto, há alguns profissionais que não se mostram dispostos a realizar suas funções, eximindo-se de suas responsabilidades.



Necessidades

  • ·         Solicitar a todos os funcionários o cumprimento de suas atribuições.


·          
12 As Relações Interpessoais

Quanto às relações interpessoais, no que tange os anseios expostos no Marco Referencial, considera-se de grande contribuição a troca de informações entre toda a equipe, que busca colaborar com o trabalho coletivo. Há assim o desenvolvimento de atividades e projetos cotidianos com dedicação de todo o grupo.
No entanto, faz-se necessário fortalecer a comunicação, para que todos sem exceção tenham acesso a informações importantes. Do mesmo modo, em situações de conflito que são inevitáveis no dia a dia, há necessidade de colocar-se no lugar do outro.


Necessidades

  • ·         Melhorar a comunicação entre a equipe;
  • ·         Estimular e fortalecer a empatia entre todos que compõem a comunidade escolar. 



13 A Participação e Organização dos Alunos


            Observa-se que o desenvolvimento do trabalho dos professores tem contribuído substancialmente para a participação dos alunos e sua organização. Tais profissionais tem autonomia para decidir os rumos do próprio trabalho, podendo adaptá-lo facilmente à sua turma, de acordo com suas peculiaridades.
Além disso, também são de grande contribuição a pesquisa, o planejamento, diversidade de atividades e a organização dos profissionais, favorecendo mais a participação das famílias nas atividades propostas pela escola e, assim, beneficiando a aprendizagem dos alunos.          Do mesmo modo, a diversidade de espaços de aprendizagem da escola oferece aos educandos diferentes formas de organização e participação, sendo que todos os profissionais da escola se envolvem conscientemente neste processo.
Outro aspecto suscitado diz respeito ao atual controle sobre as ausências dos educandos. Como as famílias são cobradas a zelar pela frequência dos alunos, estes tendem a faltar menos e a participar melhor da rotina e atividades escolares. No entanto, mesmo com tal controle, muitas famílias ainda minimizam a importância da frequência regular das crianças, deixando de se comprometer com a assiduidade das mesmas. Além disso, ainda há pais e responsáveis que não participam do trabalho desenvolvido na escola.
A participação e organização dos educandos também são prejudicadas pela quantidade de crianças matriculadas em cada turma e pelos remanejamentos necessários quando o professor referência se ausenta   .

Necessidades

  • ·         Exigir das famílias o zelo pela frequência dos alunos, tendo em vista seu direito assegurado por lei;
  • ·         Promover uma maior participação das famílias nas atividades escolares;
  • ·         Envidar esforços para a permanência de professores volantes na unidade;
  • ·         Diminuir a quantidade de alunos por professor.



 14 A Participação da Família

            Percebe-se que a escola abre espaço para a participação dos pais e da comunidade, sendo frequentes os convites para atividades diversas. São criados momentos como oficinas nas quais pais, alunos e educadores podem interagir, como a Semana do Brincar, reuniões de CPCC, além de festas e exposições dos trabalhos dos educandos. Além disso, tanto a equipe gestora como os educadores tem se mostrado dispostos ao diálogo, oferecendo momentos para receber os pais quando estes solicitam.
Todavia ainda é preciso conscientizar a comunidade sobre a importância dos espaços e momentos de interação disponíveis, tendo em vista o baixo índice de comparecimento no CPCC e reuniões de pais e educadores. Observa-se que poucos educadores têm proposto reuniões formativas e dinâmicas e que, apesar dos temas discutidos, há baixa participação das famílias no CPCC.

Necessidades

  • ·         Aprimorar o modelo de reunião de pais e educadores;
  • ·         Divulgar as reuniões de CPCC com temas de interesse das famílias.


15 A Participação da Comunidade

A escola tem se mostrado cada vez mais democratica, abrindo espaços/momentos para ações que possibilitem o trabalho em conjunto , visnado uma educação de qualidade e a valorização da instituição. Assim, tem sido proporcionados momentos diferenciados que contam com a participação da comuniade, como Conselho Escolar, com divulgação das atas de reunião no blog da escola, Conselho Participativo de Classe e Ciclo, com temas de interesse e sugeridos pela própria comunidade, reunião de pais informativa e formativa, exposições, apresentações, oficinas, entre outros eventos promovidos pela equipe escolar.
Entretanto, observa-se que, para muitas famílias, a escola ainda é algo distante, sobre a qual não veem o direito de opinar. Com isso, muitas pessoas não julgam importante sua participação no processo de construção do conhecimento. Tal situação se matém devido a falta de divulgação dos eventos e atividades desenvolvidas na escola e pela pouca informação sobre a importância da presença da comunidade na escola. Além disso, as reuniões de pais em geral tem se mostrado informativas e não formativas.

Necessidades

  • ·         Conscientizar a comunidade sobre a importancia de sua participação na escola;
  • ·         Divulgar os eventos e atividades desenvolvidas na unidade;
  • ·         Aprimorar a reunião de pais e educadores para que se torne menos informativa e mais formativa.



16 A Estrutura e Organização

            É de grande contribuição para a estrutura e organização da escola o comprometimento da equipe gestora, preocupada com o que acontece dentro e fora do ambiente escolar, sabendo administrar os recursos e tornando concretas as necessidades apontadas pelo grupo. Além disso, por ser um prédio relativamente novo, os espaços são acessíveis, amplos e diversos, sendo bastante adequados para o fazer pedagógico.
Porém, observa-se que a participação da comunidade no que diz respeito aos problemas enfrentados pela escola é aquém das expectativas, inclusive tendo pouco zelo pelo patrimônio da unidade escolar.
A organização dos horários das atividades também foi um aspecto analisado como dificultador do trabalho, tendo em vista que o excesso de turmas torna o cronograma tanto dos espaços quanto das refeições limitado e com pouca margem para imprevistos.
Há também excesso de burocracia quanto ao repasse de recursos públicos para suprimento das necessidades da escola, sendo que tais repasses muitas vezes sofrem atrasos, prejudicando o andamento da rotina escolar.


Necessidades

  • ·         Conscientizar a comunidade escolar sobre a importância de zelar pelo patrimônio público;
  • ·         Reorganizar os horários das atividades e refeições para favorecer a rotina escolar. 



17 O Relacionamento entre as diferentes Modalidades de Ensino

O diálogo tem se mostrado bastante favorável no relacionamento entre as modalidades de Ensino. Tal instrumento também é utilizado com os alunos e entre pais e equipe escolar, esclarecendo dúvidas sobre o Projeto Pedagógico, diante de dificuldades encontradas e encaminhando soluções para problemas em sala de aula.
Além disso, há a Hora-Atividade com todos os professores de educação infantil e têm sido propostas reuniões do Conselho de Classe bimestralmente, com a discussão entre todos os profissionais, da creche ao fundamental, buscando caminhar juntos e procurando a integração do trabalho. Nos momentos de Hora-Atividade, também são proppostos, sempre que possível, espaços para trocas de experiencias entre os educadores.
No entanto, também é observado que alguns professores não se mostram interessados em realizar atividades conjuntas com outras turmas, ou mesmo não estão dispostos a partilhar suas ideias, experiências e projetos na Hora-Atividade.

Necessidades

  • ·         Estimular os professores a partilhar suas ideias, experiências e projetos.



 18 O Relacionamento de nossa escola com outras Escolas da Prefeitura
                            
              O relacionamento tem sido favorecido pelas atividades propostas pela Secretaria da Educação, como a Mostra da Educação, pela qual são expostos os trabalhos realizados por todas as escolas da rede. Além da Mostra, são proporcionados Encontros Integrados de Educação Infantil e Ensino Fundamental, onde os profissionais da área se reúnem para discutir e refletir sobre temas pertinentes para a formação.
                   Outro espaço fundamental para a informação sobre as demais escolas é o Boletim “Acontece na Rede”, com o qual as unidades escolares podem expor suas ideias, trabalhos e partilhar o que está dando certo. Além disso, nossa escola possui um blog que se tornou um espaço próprio para divulgação dos trabalhos desenvolvidos por educandos e educadores e é divulgado entre profissionais e familiares nas redes sociais. Tais instrumentos favorecem um ambiente de respeito, transparência e comunicação entre as escolas da rede municipal.
                   Em contrapartida, observa-se que há pouco espaço para conversas sobre o que ocorre na rede, com relação a outras escolas, durante a Hora-Atividade. Além disso, percebe-se que o espaço oferecido para receber as escolas quando há exposição das atividades não é suficiente, deixando de atender a todos os interessados.

Necessidades

  • ·              Ampliar a divulgação das ações da escola;
  • ·    Propor espaço para o diálogo sobre as escolas durante a Hora-Atividade, quando houver necessidade.




19 O Relacionamento de nossa escola com a Secretaria Municipal de Educação

                Considera-se que a presença constante e participativa da Supervisora de Ensino é de grande contribuição para o relacionamento da escola com a Secretaria da Educação. Tal profissional se mostra presente, atendendo a solicitações e necessidades da equipe escolar prontamente. Além disso, sua participação é efetiva, não apenas cobrando quando se faz necessário, mas contribuindo substancialmente para o andamento dos trabalhos na escola, compreendendo sua realidade e compondo-a.
No entanto, observa-se que tal contribuição não se dá por parte de outros departamentos, cujas ações se resumem a comunicados, memorandos e outros instrumentos meramente burocráticos. Muitas vezes, há apenas a cobrança de documentos e resultados, mas pouca contribuição por parte de setores como DOEP para que tais resultados sejam alcançados.
Além disso, muitas decisões são tomadas de forma centralizadora, sem considerar a autonomia da escola, tornando as relações impessoais e desumanizadas. Em geral, há apenas cumprimento de determinações, por vezes com a sobreposição de prazos e eventos, que contribuem para uma visão de que os próprios departamentos da SE não interagem nem trocam informações entre si.
Outro aspecto suscitado é a escassez da presença de profissionais da Secretaria da Educação, dispostos ouvir a comunidade escolar e se inteirar de suas necessidades. Com isso, há o não reconhecimento da realidade da escola, dificultando uma possível relação de parceria.



Necessidade

  • ·         Manter o relacionamento cooperativo entre escola e Supervisão de Ensino;
  • ·         Estreitar o relacionamento com a Secretaria da Educação;
  • ·    Solicitar a presença de profissionais de diferentes departamentos da Secretaria da Educação para acompanhamento da escola.

       
                



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